segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

CATEQUITAS DA PARÓQUIA SE REÚNEM EM ENCONTRO DE FORMAÇÃO E PLANEJAMENTO








Catequistas das comunidades da Paróquia de São Manoel se reuniram no último domingo(27/02)num encontro de formação e planejamento.

O evento aconteceu na Capela de São Pedro (Comunidade Liberdade) e foi voltado para a pré-catequese, catequese, pré-catecumenato e catecumenato.

O encontro foi assessorado por Irmã Juliana, articuladora diocesana da Catequese, e Mirací Borges, uma das organizadoras da catequese na nossa paróquia.

BENTO XVI: "FÉ NA PROVIDÊNCIA NÃO DISPENSA A ÁRDUA LUTA POR UMA VIDA DIGNA"



Na manhã deste domingo, 27, falando a mais de 50 mil fiéis e peregrinos na Praça São Pedro para a oração mariana do Angelus, o papa Bento XVI recordou que, na liturgia de hoje, ecoa uma das palavras mais tocantes da Sagrada Escritura. Diz o livro de Isaías, proclamado na missa deste domingo: “Pode a mãe se esquecer do seu filho, pode ela deixar de ter amor pelo filho de suas entranhas? Ainda que ela se esqueça, eu não me esquecerei de você" (Is 49,15).

“Este convite a confiar no amor infalível de Deus é comparado com a página, também muito sugestiva do Evangelho de Mateus em que Jesus exorta seus discípulos a confiar na Providência do Pai celeste, que alimenta as aves do céu e veste os lírios do campo, e conhece todas as nossas necessidades (cf. 6,24-34). Assim diz o Mestre: “Não se preocupem, dizendo: O que comeremos? O que beberemos? O que vestiremos? De todas essas coisas vão em busca os pagãos. O Pai celeste sabe do que vocês necessitam”, disse o papa.

Bento XVI afirmou que, diante da situação de muitas pessoas, próximas ou distantes, que vivem na miséria, esse discurso de Jesus pode parecer pouco realista, ou até mesmo evasivo.

“Na verdade, o Senhor quer deixar bem claro que não se pode servir a dois senhores: Deus e a riqueza. Aqueles que crêem em Deus, Pai cheio de amor pelos seus filhos, dá prioridade à busca de seu reino, da sua vontade. E este é precisamente o oposto do fatalismo ou de um ingênuo irenismo”.

Bento XVI destacou que a “fé na Providência não dispensa a árdua luta por uma vida digna, mas liberta do afã pelas coisas e do medo do amanhã”. Segundo o papa, o cristão se distingue pela absoluta confiança no Pai Celeste, como foi para Jesus.

“É precisamente a relação com Deus Pai, que dá sentido à vida de Cristo, às suas palavras, aos seus gestos de salvação, até à sua paixão, morte e ressurreição. Jesus nos mostrou o que significa viver com os pés bem firmes no chão, atentos às concretas situações do próximo, e ao mesmo tempo mantendo o coração no céu, imerso na misericórdia de Deus”.

FONTE: CNBB

domingo, 27 de fevereiro de 2011

MINISTÉRIO DA JUSTIÇA LANÇA MAPA DA VIOLÊNCIA 2011 CONTRA OS JOVENS DO BRASIL




O Ministério da Justiça, em parceria com o Instituto Sangari, lançou nesta quinta-feira, 24, o Mapa da Violência 2011 – Os Jovens do Brasil. A divulgação aconteceu na Sala de Retratos do edifício sede do Ministério e contou com a presença do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.

Coordenado pelo sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, o estudo faz um diagnóstico sobre como a violência tem levado à morte brasileiros, especialmente os jovens, nos grandes centros urbanos e também no interior.

O estudo é dividido em três formas distintas de extermínio de jovens: homicídios, acidentes de transporte e suicídio, nos estados, nas capitais e regiões metropolitanas. Segundo os dados, o estado de Alagoas lidera o ranking de violência no país com 60,3 homicídios [em 100 mil habitantes]. O crescimento dessa violência teve início em 1999. De forma semelhante, Paraná, Pará e Bahia, que em 1998 apresentavam indíces relativamente baixos, em 2008 passam a se destacar no ranking de homicídios. O estado de São Paulo, por sua vez, fez o sentido contrário. Sua taxa de homicídios em 1998 ocupava a 5ª colocação no ranking nacional. Dez anos depois, em 2008, suas taxas caem para 14,9 homicídios [em 100 mil habitantes], passando a ocupar uma das últimas colocações, a 25ª.

De acordo com o Ministério da Justiça, o estudo servirá de subsídio a políticas públicas de enfrentamento à violência. As fontes dos dados são do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, que aponta o crescimento das mortes de jovens por homicídio, acidentes de trânsito e suicídio.

A Igreja contra o extermínio de jovens
As Pastorais da Juventude do Brasil (Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude Estudantil, Pastoral da Juventude do Meio Popular e Pastoral da Juventude Rural), com o apoio do Setor Juventude da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), deram início, em 2009, à Campanha Nacional contra o Extermínio da Juventude. O trabalho é fruto da reflexão da 15ª Assembleia Nacional das Pastorais da Juventude do Brasil, ocorrida em maio de 2008, e da indignação crescente dos delegados presentes naquela assembleia e da revolta ante ao crescente número de mortes de jovens no campo e na cidade, em todos os cantos do país.

A Campanha consiste numa ação articulada das Pastorais da Juventude com o apoio de diversas organizações para levar a toda sociedade o debate sobre as diversas formas de violência contra a juventude, especialmente o extermínio de milhares de jovens que está acontecendo no Brasil.

Três eixos norteiam as ações da campanha: “Formação política e trabalho de base”, que tem por objetivo conscientizar e sensibilizar quanto aos debates de segurança pública, sistema carcerário, direitos humanos, outros tipos de violência. O eixo II, “Ações de massa e divulgação”, é responsável pela organização de uma Marcha Nacional, que deverá ser realizada ainda este ano, com o objetivo de denunciar a violência e mobilizar a sociedade no que se refere ao extermínio de jovens e, por fim, o terceiro eixo, “Monitoramento da mídia e denúncia quanto à violação dos direitos humanos”, cujo objetivo é acompanhar e denunciar as violações de direitos humanos praticados pela mídia.


FONTE: CNBB

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

ENCONTRO DIOCESANO DE LITURGIA TEM COMO TEMA SEMANA SANTA



Nos dias 02 e 03 de abril a Equipe Diocesana de Liturgia promove um Encontro, cujo tema é Semana Santa.

O encontro acontecerá no Centro de Treinamento Libânia Lopes Pessoa, tendo início no sábado pela manhã e terminando no domingo com almoço.

Cada paróquia poderá enviar 4 representantes. O custo será de R$60 por pessoa, incluindo hospedagem, alimentação e material.

A assessoria será feita pelos membros da própria Equipe da Diocese.

PASTORAL DA COMUNICAÇÃO SERÁ TEMA NO 1o ESTUDO DO CLERO 2011




“A Importância e os desafios da PASCOM na Diocese de Mossoró”, é o tema que será debatido amanhã, dia 23, com todo clero presente, em Tibau, no 1º Estudo de 2011. O evento terá como assessora a Coordenadora Geral da Pascom do Regional Nordeste II, Cacilda Medeiros, da Arquidiocese de Natal, e contará com apoio da equipe Diocesana de Mossoró. A formação acontecerá na Capela de Cristo Rei.

Todos os anos, sempre no mês de fevereiro, a Diocese de Mossoró promove um Retiro com atualização de todo o clero. Na oportunidade, a Pastoral da Comunicação foi convidada dentro de seu Planejamento 2011, para um momento de capacitação e aprofundamento sobre Comunicação. O 1º Estudo do Clero será encerrado na próxima sexta-feira, dia 25.

Atenciosamente,
Coordenação da PASCOM na Diocese de Mossoró.

FONTE: BLOG DA DIOCESE DE MOSSORÓ

ANUÁRIO PONTIFÍCIO 2011 APONTA CRESCIMENTO NO NÚMERO DE CATÓLICOS NO MUNDO




O Anuário Pontifício, edição 2011, foi apresentado ao papa Bento XVI, na manhã de sábado, no Vaticano, pelo secretário de Estado, cardeal Tarcísio Bertone e pelo substituto para assuntos gerais do Vaticano, dom Fernando Filoni. A edição 2011 revela que o número de católicos no mundo aumentou 1,7% entre 2008 e 2009, com mais 15 milhões de batizados, principalmente na África e na Ásia.

Os dados do Anuário Pontifício mostram que há 1,18 bilhões de católicos no mundo e quase metade, 49,4%, vive no Continente Americano.

Na Europa, a população católica corresponde a 24%, praticamente metade do número de fieis presentes nas Américas.

Os bispos também aumentaram. Dos 5002 em 2008 passou para 5056 em 2009, um aumento de 1,3 %.

O número de padres também aumentou, de 405.178 em 2000 para 410.593 em 2009. O Anuário mostra também que o número de diáconos permanentes teve um crescimento de 2,5 por cento, passando de ser 37.203 em 2008 para 38.155 em 2009.

Quantos às religiosas, o seu número diminuiu, de 739 mil para 729 mil, em apenas num ano. Apesar disto as vocações aumentam na África e Ásia.

Os seminaristas aumentaram em 0,82%, passando de ser 117.978 em 2009. Grande parte do aumento também se deve à África e Ásia, com um ritmo de crescimento de em média de 2,2% a 2,39%, respectivamente. No mesmo período a Europa e América diminuíram suas porcentagens em 1,64 e 0,17%, respectivamente.

FONTE: CNBB

PAPA BENTO XVI DIVULGA MENSAGEM PARA A QUARESMA 2011



A partir da quarta-feira de cinzas, dia 9 de março, a Igreja inicia o tempo da Quaresma, em preparação à Páscoa. O papa Bento XVI divulgou na manhã de hoje, terça-feira, 22, a Mensagem para Quaresma 2011. Na mensagem, o papa cita a importância do Batismo na vida do cristão e a Quaresma, como ocasião para essa reflexão.

“Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva”, diz Bento XVI, num dos trechos da mensagem.
O Papa ressalta a relevância do Batismo como sendo uma atual fonte de conversão: “O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo”.

No texto, o papa afirma ainda a importância da palavra de Deus como direção para viver “com o devido empenho este tempo litúrgico precioso. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus?”.
“Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo”, assim termina a mensagem do papa Bento XVI para a Quaresma 2011.

Leia o texto na íntegra:

“Sepultados com Ele no batismo, foi também com Ele que ressuscitastes” (cf. Cl 2, 12).

Amados irmãos e irmãs!

A Quaresma, que nos conduz à celebração da Santa Páscoa, é para a Igreja um tempo litúrgico muito precioso e importante, em vista do qual me sinto feliz por dirigir uma palavra específica para que seja vivido com o devido empenho. Enquanto olha para o encontro definitivo com o seu Esposo na Páscoa eterna, a Comunidade eclesial, assídua na oração e na caridade laboriosa, intensifica o seu caminho de purificação no espírito, para haurir com mais abundância do Mistério da redenção a vida nova em Cristo Senhor (cf. Prefácio I de Quaresma).

1. Esta mesma vida já nos foi transmitida no dia do nosso Batismo, quando, “tendo-nos tornado partícipes da morte e ressurreição de Cristo” iniciou para nós “a aventura jubilosa e exaltante do discípulo” (Homilia na Festa do Batismo do Senhor, 10 de Janeiro de 2010).

São Paulo, nas suas Cartas, insiste repetidas vezes sobre a singular comunhão com o Filho de Deus realizada neste lavacro. O fato que na maioria dos casos o Batismo se recebe quando somos crianças põe em evidência que se trata de um dom de Deus: ninguém merece a vida eterna com as próprias forças. A misericórdia de Deus, que lava do pecado e permite viver na própria existência «os mesmos sentimentos de Jesus Cristo», é comunicada gratuitamente ao homem.

O Apóstolo dos gentios, na Carta aos Filipenses, expressa o sentido da transformação que se realiza com a participação na morte e ressurreição de Cristo, indicando a meta: que assim eu possa “conhecê-Lo, a Ele, à força da sua Ressurreição e à comunhão nos Seus sofrimentos, configurando-me à Sua morte, para ver se posso chegar à ressurreição dos mortos” (Fl 3, 10- 11). O Batismo, portanto, não é um rito do passado, mas o encontro com Cristo que informa toda a existência do batizado, doa-lhe a vida divina e chama-o a uma conversão sincera, iniciada e apoiada pela Graça, que o leve a alcançar a estatura adulta de Cristo.

Um vínculo particular liga o Batismo com a Quaresma como momento favorável para experimentar a Graça que salva. Os Padres do Concílio Vaticano II convidaram todos os Pastores da Igreja a utilizar «mais abundantemente os elementos batismais próprios da liturgia quaresmal» (Const. Sacrosanctum Concilium, 109). De fato, desde sempre a Igreja associa a Vigília Pascal à celebração do Batismo: neste Sacramento realiza-se aquele grande mistério pelo qual o homem morre para o pecado, é tornado partícipe da vida nova em Cristo Ressuscitado e recebe o mesmo Espírito de Deus que ressuscitou Jesus dos mortos (cf. Rm 8,).

Este dom gratuito deve ser reavivado sempre em cada um de nós e a Quaresma oferece-nos um percurso análogo ao catecumenato, que para os cristãos da Igreja antiga, assim como também para os catecúmenos de hoje, é uma escola insubstituível de fé e de vida cristã: deveras eles vivem o Batismo como um ato decisivo para toda a sua existência.

2. Para empreender seriamente o caminho rumo à Páscoa e nos prepararmos para celebrar a Ressurreição do Senhor – a festa mais jubilosa e solene de todo o Ano litúrgico – o que pode haver de mais adequado do que deixar-nos conduzir pela Palavra de Deus? Por isso a Igreja, nos textos evangélicos dos domingos de Quaresma, guia-nos para um encontro particularmente intenso com o Senhor, fazendo-nos repercorrer as etapas do caminho da iniciação cristã: para os catecúmenos, na perspectiva de receber o Sacramento do renascimento, para quem é batizado, em vista de novos e decisivos passos no seguimento de Cristo e na doação total a Ele.
O primeiro domingo do itinerário quaresmal evidencia a nossa condição dos homens nesta terra. O combate vitorioso contra as tentações, que dá início à missão de Jesus, é um convite a tomar consciência da própria fragilidade para acolher a Graça que liberta do pecado e infunde nova força em Cristo, caminho, verdade e vida (cf. Ordo Initiationis Christianae Adultorum, n. 25). É uma clara chamada a recordar como a fé cristã implica, a exemplo de Jesus e em união com Ele, uma luta «contra os dominadores deste mundo tenebroso» (Hb 6, 12), no qual o diabo é ativo e não se cansa, nem sequer hoje, de tentar o homem que deseja aproximar-se do Senhor: Cristo disso sai vitorioso, para abrir também o nosso coração à esperança e guiar-nos na vitória às seduções do mal.

O Evangelho da Transfiguração do Senhor põe diante dos nossos olhos a glória de Cristo, que antecipa a ressurreição e que anuncia a divinização do homem. A comunidade cristã toma consciência de ser conduzida, como os apóstolos Pedro, Tiago e João, «em particular, a um alto monte» (Mt 17, 1), para acolher de novo em Cristo, como filhos no Filho, o dom da Graça de Deus: «Este é o Meu Filho muito amado: n’Ele pus todo o Meu enlevo. Escutai-O» (v. 5).

É o convite a distanciar-se dos boatos da vida quotidiana para se imergir na presença de Deus: Ele quer transmitir-nos, todos os dias, uma Palavra que penetra nas profundezas do nosso espírito, onde discerne o bem e o mal (cf. Hb 4, 12) e reforça a vontade de seguir o Senhor. O pedido de Jesus à Samaritana: “Dá-Me de beber” (Jo 4, 7), que é proposto na liturgia do terceiro domingo, exprime a paixão de Deus por todos os homens e quer suscitar no nosso coração o desejo do dom da “água a jorrar para a vida eterna” (v. 14): é o dom do espírito Santo, que faz dos cristãos “verdadeiros adoradores” capazes de rezar ao Pai “em espírito e verdade” (v. 23). Só esta água pode extinguir a nossa sede do bem, da verdade e da beleza! Só esta água, que nos foi doada pelo Filho, irriga os desertos da alma inquieta e insatisfeita, “enquanto não repousar em Deus”, segundo as célebres palavras de Santo Agostinho.

O domingo do cego de nascença apresenta Cristo como luz do mundo. O Evangelho interpela cada um de nós: ”Tu crês no Filho do Homem?”. “Creio, Senhor” (Jo 9, 35.38), afirma com alegria o cego de nascença, fazendo-se voz de todos os crentes. O milagre da cura é o sinal que Cristo, juntamente com a vista, quer abrir o nosso olhar interior, para que a nossa fé se torne cada vez mais profunda e possamos reconhecer n’Ele o nosso único Salvador. Ele ilumina todas as obscuridades da vida e leva o homem a viver como “filho da luz”.

Quando, no quinto domingo, nos é proclamada a ressurreição de Lázaro, somos postos diante do último mistério da nossa existência: “Eu sou a ressurreição e a vida... Crês tu isto?” (Jo 11, 25-26). Para a comunidade cristã é o momento de depor com sinceridade, juntamente com Marta, toda a esperança em Jesus de Nazaré: “Sim, Senhor, creio que Tu és o Cristo, o Filho de Deus, que havia de vir ao mundo» (v. 27).

A comunhão com Cristo nesta vida prepara-nos para superar o limite da morte, para viver sem fim n’Ele. A fé na ressurreição dos mortos a esperança da vida eterna abrem o nosso olhar para o sentido derradeiro da nossa existência:
Deus criou o homem para a ressurreição e para a vida, e esta verdade doa a dimensão autêntica e definitiva à história dos homens, à sua existência pessoal e ao seu viver social, à cultura, à política, à economia. Privado da luz da fé todo o universo acaba por se fechar num sepulcro sem futuro, sem esperança. O percurso quaresmal encontra o seu cumprimento no Tríduo Pascal, particularmente na Grande Vigília na Noite Santa: renovando as promessas batismais, reafirmamos que Cristo é o Senhor da nossa vida, daquela vida que Deus nos comunicou quando renascemos “da água e do Espírito Santo”, e reconfirmamos o nosso firme compromisso em corresponder à ação da Graça para sermos seus discípulos.

3. O nosso imergir-nos na morte e ressurreição de Cristo através do Sacramento do Batismo, estimula-nos todos os dias a libertar o nosso coração das coisas materiais, de um vínculo egoísta com a “terra”, que nos empobrece e nos impede de estar disponíveis e abertos a Deus e ao próximo. Em Cristo, Deus revelou-se como Amor (cf 1 Jo 4, 7-10). A Cruz de Cristo, a “palavra da Cruz” manifesta o poder salvífico de Deus (cf. 1 Cor 1, 18), que se doa para elevar o homem e dar-lhe a salvação: amor na sua forma mais radical (cf. Enc. Deus cáritas est, 12). Através das práticas tradicionais do jejum, da esmola e da oração, expressões do empenho de conversão, a Quaresma educa para viver de modo cada vez mais radical o amor de Cristo. O Jejum, que pode ter diversas motivações, adquire para o cristão um significado profundamente religioso: tornando mais pobre a nossa mesa aprendemos a superar o egoísmo para viver na lógica da doação e do amor; suportando as privações de algumas coisas – e não só do supérfluo – aprendemos a desviar o olhar do nosso «eu», para descobrir Alguém ao nosso lado e reconhecer Deus nos rostos de tantos irmãos nossos. Para o cristão o jejum nada tem de intimista, mas abre em maior medida para Deus e para as necessidades dos homens, e faz com que o amor a Deus seja também amor ao próximo (cf. Mc 12, 31).

No nosso caminho encontramo-nos perante a tentação do ter, da avidez do dinheiro, que insidia a primazia de Deus na nossa vida. A cupidez da posse provoca violência, prevaricação e morte: por isso a Igreja, especialmente no tempo quaresmal, convida à prática da esmola, ou seja, à capacidade de partilha. A idolatria dos bens, ao contrário, não só afasta do outro, mas despoja o homem, torna-o infeliz, engana-o, ilude-o sem realizar aquilo que promete, porque coloca as coisas materiais no lugar de Deus, única fonte da vida.

Como compreender a bondade paterna de Deus se o coração está cheio de si e dos próprios projetos, com os quais nos iludimos de poder garantir o futuro? A tentação é a de pensar, como o rico da parábola: «Alma, tens muitos bens em depósito para muitos anos...». «Insensato! Nesta mesma noite, pedir-te-ão a tua alma...» (Lc 12, 19-20). A prática da esmola é uma chamada à primazia de Deus e à atenção para com o próximo, para redescobrir o nosso Pai bom e receber a sua misericórdia.

Em todo o período quaresmal, a Igreja oferece-nos com particular abundância a Palavra de Deus. Meditando-a e interiorizando-a para a viver quotidianamente, aprendemos uma forma preciosa e insubstituível de oração, porque a escuta atenta de Deus, que continua a falar ao nosso coração, alimenta o caminho de fé que iniciamos no dia do Batismo. A oração permite-nos também adquirir uma nova concepção do tempo: de fato, sem a perspectiva da eternidade e da transcendência ele cadencia simplesmente os nossos passos rumo a um horizonte que não tem futuro. Ao contrário, na oração encontramos tempo para Deus, para conhecer que “as suas palavras não passarão” (cf. Mc 13, 31), para entrar naquela comunhão íntima com Ele “que ninguém nos poderá tirar” (cf. Jo 16, 22) e que nos abre à esperança que não desilude, à vida eterna.

Em síntese, o itinerário quaresmal, no qual somos convidados a contemplar o Mistério da Cruz, é «fazer-se conformes com a morte de Cristo» (Fl 3, 10), para realizar uma conversão profunda da nossa vida: deixar-se transformar pela ação do Espírito Santo, como São Paulo no caminho de Damasco; orientar com decisão a nossa existência segundo a vontade de Deus; libertar-nos do nosso egoísmo, superando o instinto de domínio sobre os outros e abrindo-nos à caridade de Cristo. O período quaresmal é momento favorável para reconhecer a nossa debilidade, acolher, com uma sincera revisão de vida, a Graça renovadora do Sacramento da Penitência e caminhar com decisão para Cristo.

Queridos irmãos e irmãs, mediante o encontro pessoal com o nosso Redentor e através do jejum, da esmola e da oração, o caminho de conversão rumo à Páscoa leva-nos a redescobrir o nosso Batismo. Renovemos nesta Quaresma o acolhimento da Graça que Deus nos concedeu naquele momento, para que ilumine e guie todas as nossas ações. Tudo o que o Sacramento significa e realiza, somos chamados a vivê-lo todos os dias num seguimento de Cristo cada vez mais generoso e autêntico. Neste nosso itinerário, confiemo-nos à Virgem Maria, que gerou o Verbo de Deus na fé e na carne, para nos imergir como ela na morte e ressurreição do seu Filho Jesus e ter a vida eterna.

Vaticano, 4 de Novembro de 2010

BENEDICTUS PP XVI

FONTE: CNBB

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

1o. ESTUDO DO CLERO SERÁ REALIZADO EM TIBAU - RN



De 21 a 25 de fevereiro, o Bispo Diocesanao, Dom Mariano Manzana, e todo clero estarão reunidos em Tibau para o 1º Estudo do Clero de 2011. Esse ano, o estudo contará com dois assessores especiais: o ecônomo da Arquidiocese de Natal, Vital Bezerra , e o vigário da Paróquia de Campo Grande, Pe Tarcisio de Paiva.

FONTE: BLOG DA DIOCESE DE MOSSORÓ

PRESIDÊNCIA DA CNBB É RECEBIDA PELA PRESIDENTE DILMA ROUSSEFF




Os bispos da Presidência da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Geraldo Lyrio Rocha (presidente), dom Luis Soares Vieira (vice-presidente) e dom Dimas Lara Barbosa (secretário geral), foram recebidos em audiência, nesta quinta-feira, 17, pela presidente da República, Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. A audiência começou por volta das 15h30 e durou pouco mais de 40 minutos.

A CNBB conversou com a presidente sobre trabalhos sociais de fronteiras como assistência aos aidéticos, aos dependentes químicos, pessoas com deficiência, filantropia. Outros temas que fizeram parte da pauta foram a erradicação da miséria e da fome, economia solidária, agricultura familiar.

A Presidência da CNBB discutiu também com a presidente Dilma a questão dos povos indígenas e quilombolas, água para a população do nordeste, reformas política e agrária e o Código Florestal.

Segundo o presidente da CNBB, dom Geraldo Lyrio Rocha, a presidente Dilma acolheu com muita atenção os assuntos apresentados pela CNBB. Ao final da audiência, a presidente pediu a dom Geraldo que benzesse a imagem de Nossa Senhora Aparecida, que ela traz junto à sua mesa de trabalho.

FONTE: CNBB

CNBB LANÇA CONCURSO PARA MÚSICA DO HINO DA CF 2012



A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) está lançando o concurso para a música do Hino da Campanha da Fraternidade de 2012. O prazo para o envio das composições à CNBB é até o dia 15 de maio. A primeira etapa foi concluída em 1º de fevereiro, com a escolha da letra.

“A CNBB agradece a todos os que participaram do concurso da letra e solicita a colaboração dos compositores para a criação de uma música fluente e bela para o hino da CF 2012”, afirmou o assessor da CNBB para a Música Litúrgica, padre José Carlos Sala.

A CF de 2012 tem como tema: “Fraternidade e saúde pública”, e lema: “Que a saúde se difunda sobre a terra!” (Cf. Eclo, 38,8).

O objetivo geral da Campanha da Fraternidade 2012 é promover ampla discussão sobre a realidade da saúde no Brasil e das políticas públicas da área, para contribuir na qualificação, no fortalecimento e na consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), em vista da melhoria da qualidade dos serviços, do acesso e da vida da população.


Concurso Cartaz

As inscrições para o concurso do cartaz continuam abertas até o dia 03 de junho.

Comunicadores, Agentes da PASCOM, Designers, Agentes da Campanha da Fraternidade nos estados, ou qualquer pessoa interessada está convidada a criar e enviar para a sede da CNBB, em Brasília, seu trabalho gráfico.

No cartaz deverá conter uma imagem ou arte que represente o lema da CF 2012, além dos seguintes textos: “Campanha da Fraternidade 2012”; “Fraternidade e saúde pública” e “Que a saúde se difunda sobre a terra (Cf. Eclo, 38,8).

Mais informações sobre a Campanha da Fraternidade estão disponíveis no site da CNBB (www.cnbb.org.br).

FONTE: CNBB

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

CNBB DIVULGA NOTA SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV



O Conselho Episcopal Pastoral da CNBB (Consep) divulgou uma nota no final da tarde desta quarta-feira, 16, manifestando-se sobre o “baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão”. Os bispos citam especialmente os reality shows “que têm o lucro como seu principal objetivo”.

Após destacar a importância da TV para a sociedade brasileira, reconhecida pelo prêmio Clara de Assis de Televisão dado pela CNBB anualmente, os bispos lamentam que “serviços prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral” sejam “ofuscados” por programas como os reality show.

Para os bispos, os reality shows “atentam contra a dignidade da pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira”.

A nota se dirige tanto às TVs quanto ao Ministério Público, aos pais, mães, educadores, anunciantes e publicitários, conclamando cada um desses atores a refletir sobre sua responsabilidade em relação à qualidade dos programas na televisão.

CONFIRA NA ÍNTEGRA:

NOTA DA CNBB SOBRE ÉTICA E PROGRAMAS DE TV

Têm chegado à CNBB diversos pedidos de uma manifestação a respeito do baixo nível moral que se verifica em alguns programas das emissoras de televisão, particularmente naqueles denominados Reality Shows, que têm o lucro como seu principal objetivo.

Nós, bispos do Conselho Episcopal Pastoral (CONSEP), reunidos em Brasília, de 15 a 17de fevereiro de 2011, compreendendo a gravidade do problema e em atenção a esses pedidos, acolhendo o clamor de pessoas, famílias e organizações, vimos nos manifestar a respeito.

Destacamos primeiramente o papel desempenhado pela TV em nosso País e os importantes serviços por ela prestados à Sociedade. Nesse sentido, muitos programas têm sido objeto de reconhecimento explícito por parte da Igreja com a concessão do Prêmio Clara de Assis para a Televisão, atribuído anualmente.

Lamentamos, entretanto, que esses serviços, prestados com apurada qualidade técnica e inegável valor cultural e moral, sejam ofuscados por alguns programas, entre os quais os chamados reality shows, que atentam contra a dignidade de pessoa humana, tanto de seus participantes, fascinados por um prêmio em dinheiro ou por fugaz celebridade, quanto do público receptor que é a família brasileira.

Cônscios de nossa missão e responsabilidade evangelizadoras, exortamos a todos no sentido de se buscar um esforço comum pela superação desse mal na sociedade, sempre no respeito à legítima liberdade de expressão, que não assegura a ninguém o direito de agressão impune aos valores morais que sustentam a Sociedade.

Dirigimo-nos, antes de tudo, às emissoras de televisão, sugerindo-lhes uma reflexão mais profunda sobre seu papel e seus limites, na vida social, tendo por parâmetro o sentido da concessão que lhes é dada pelo Estado.

Ao Ministério Público pedimos uma atenção mais acurada no acompanhamento e adequadas providências em relação à programação televisiva, identificando os evidentes malefícios que ela traz em desrespeito aos princípios basilares da Constituição Federal (Art. 1º, II e III).

Aos pais, mães e educadores, atentos a sua responsabilidade na formação moral dos filhos e alunos, sugerimos que busquem através do diálogo formar neles o senso crítico indispensável e capaz de protegê-los contra essa exploração abusiva e imoral.

Por fim, dirigimo-nos também aos anunciantes e agentes publicitários, alertando-os sobre o significado da associação de suas marcas a esse processo de degradação dos valores da sociedade.

Rogamos a Deus, pela intercessão de Nossa Senhora Aparecida, luz e proteção a todos os profissionais e empresários da comunicação, para que, usando esses maravilhosos meios, possamos juntos construir uma sociedade mais justa e humana.

Brasília, 17 de fevereiro de 2011


FONTE: CNBB

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

VATICANO ANUNCIA TRÊS NOVAS CANONIZAÇÕES



O sacerdote italiano Luigi Guanella, o fundador dos missionários xaverianos Guido Maria Conforti e a religiosa espanhola Bonifacia Rodríguez de Castro serão proclamados santos em breve, segundo anunciou hoje o Vaticano.

Em 21 de fevereiro, será realizado um consistório ordinário público, que decidirá as datas para as canonizações.

Guanella, beatificado em 1964, nasceu em Fraciscio di Campodolcino, na região de Lombardia, norte da Itália, no ano de 1842. Aos 24 anos de idade, foi ordenado sacerdote.

Em 1881, fundou os Servos da Caridade e as Filhas de Santa Maria da Providência, que logo se difundiram na Itália, América, Ásia e África. Por sua vez, Guido Maria Conforti nasceu em 1865, em Parma, no norte da Itália, mas por problemas de saúde não pode dirigir os negócios agrícolas da família, como queria seu pai, nem empreender uma vida como missionário.

Diante disso, abriu uma casa para formar jovens missionários e fundou a Pia Sociedade Xaveriana.

Em 1902, Conforti tornou-se arcebispo de Ravenna, posto que deixou dois anos depois pelo agravamento de seu estado de saúde. Quando seu quadro sofreu melhora, o Papa Pio X o enviou como bispo a Parma.

Dirigiu a diocese, da qual já havia sido vigário geral durante 25 anos, realizando cinco visitas pastorais as suas 300 paróquias. Conforti morreu em 1937 e foi beatificado em 1966.

Já Bonifácia Rodríguez Castro, que nasceu em 1837 em Salamanca, é uma das fundadora da Congregação das Servas de São José.

FONTE: UOL

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

SEMINÁRIO SANTA TEREZINHA INICIA ATIVIDADES COM 33 SEMINARISTAS



O Seminário Santa Teresinha, que forma os futuros sacerdotes da Diocese de Santa Luzia de Mossoró, abre as portas para o ano acadêmico de 2011 com uma celebração eucarística no dia 13 de fevereiro, às 9 horas, sob a presidência do Bispo Diocesano, Dom Mariano Manzana, na Catedral de Santa Luzia. A celebração será marcada pelo Rito de Admissão dos seminaristas Fábio Henrique, Francisco Jorge, Gláudio Fernandes, José Robério, Zioneudo de Sá e Wescley Paulo.

A instituição existe há 74 anos e é a principal responsável pela formação dos jovens interessados em entrar para o sacerdócio. No ano passado, eram 22 jovens em regime de internato. Este ano, são 33 seminaristas. Um crescimento que resulta num maior orçamento mensal, infraestrutura e alimentação. O Seminário Santa Teresinha se mantêm, principalmente, da parceria da Diocese com a Cosern, através da campanha “Sou luz para o Seminário”. “Essa ajuda das pessoas através da conta de energia é fundamental para nós. Quando aumenta o número de seminaristas é preciso que mais pessoas sejam luz para o Seminário”, afirma padre Augusto.

As atividades de 2011 prometem ser bem movimentadas para os futuros padres. O setor vocacional prepara uma programação mais extensa para a Pastoral no fim de semana, ou seja, alguns seminaristas estarão escalados para ajudar em diversas paróquias da Diocese. “Eles precisam conhecer mais o dia a dia de uma paróquia, estar junto da comunidade como forma de amadurecimento vocacional”, confirma o vice-reitor.
Os seminaristas também vão poder contar com a presença do seminarista Francisco Jorge, que concluiu os cursos de Teologia e Filosofia, em Cajazeiras (PB) e João Pessoa ( PB), e fará seu estágio no próprio seminário, assumindo a formação do Seminário Menor. Francisco Jorge e José Robério são promessas de ordenação, tudo indica, para o final de 2011.

Quadro de Seminaristas 2011

Cursando Filosofia - 17
Cursando Teologia - 09
Seminário Menor - 07

FONTE: BLOG DA DIOCESE DE MOSSORÓ

AUMENTA NÚMERO DE PADRES NO MUNDO



O número de sacerdotes católicos no mundo aumentou 1,4% em 2009, para os 410.593, conforme dados do Anuário Estatístico da Igreja conhecidos nesta quinta-feira.

Desses 410.593 sacerdotes, 275.542 pertencem ao clero diocesano e os restantes ao clero religioso.

O aumento de 1,4% é resultado do crescimento de 4% do clero diocesano e da diminuição de 3,4% do religioso, detalha o anuário, que será apresentado em breve e que nesta quinta-feira adiantou um extrato do jornal vaticano L'Osservatore Romano.

A maior parte desses sacerdotes é europeia (46,5%), seguida de americanos (29,9%), asiáticos (13,5%), africanos (8,9%) e da Oceania (1,2%).

O Anuário Estatístico da Igreja recolhe os dados de todos os segmentos da Igreja Católica dedicados ao apostolado e a evangelização nos diferentes países do mundo.

Também existe o "Anuário Pontifício", que recolhe todas as dioceses do mundo, e privilegia nomes e biografias.

Segundo o Anuário Pontifício de 2009, com dados da Igreja relativos a 2007, o número de católicos no mundo é de 1,147 bilhão.

FONTE: UOL

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

A MÚSICA NA MISSA



A música é parte atuante e vivificante da celebração do mistério pascal. Deve-se ter total zelo por essa arte sonora que nos acompanha em nossas celebrações eucarísticas, celebrações da palavra, grupos de oração, encontro de pastorais, enfim, está presente em tudo aquilo que constitui e aprimora a missão da Igreja que é a evangelização. Como diz o próprio SC 112. “A tradição musical de toda a Igreja é um tesouro de inestimável valor, que se sobressai entre todas as outras expressões de arte, sobretudo porque o canto sagrado, intimamente unido com o texto, constitui parte necessária ou integrante da liturgia solene”. De todo esse tesouro iremos nos deter nesse momento, somente a música litúrgica: os cantos rituais e os que acompanham os ritos. Começaremos com a seguinte questão: Como zelar pela música da missa? Em primeiro lugar, deve-se compreender que a missa é a pascoa que acontece em nosso dia a dia. Não é grupo de oração. Não é adoração ao santíssimo sacramento. Não é a celebração de 7º dia de algum familiar ou comemoração de quem passou no vestibular. A Missa é a Celebração do Mistério Pascal. É Cristo que se doa a cada missa. É cristo que morre e ressuscita toda vez que o ministro ordinário exerce sua função em sua plenitude. Para exercer qualquer função litúrgica de boa consciência do que se esta fazendo e vivendo é necessário que se entenda isso.

Entendido isso, passasse a compreender várias ações e funções litúrgicas, e começasse a ter noção da utilidade dos cantos executados na missa. Ainda no parágrafo 112 do SC vemos que a “música sacra será tanto mais santa quanto mais intimamente estiver unida à ação litúrgica, quer como expressão mais suave da oração, quer favorecendo a unanimidade, quer, enfim, dando maior solenidade aos ritos sagrados.” Para não quebrarmos essa unanimidade e solenidade, é cabível a Conferência Episcopal, a função de nos fornecer os textos dos cantos que acompanham os ritos (Entrada, Ofertório e Comunhão) como consta no Instrução Geral sobre Missal Romano (IGMR) 390. Hoje aqui no Brasil temos o dito Hinário Litúrgico da CNBB para essa finalidade.

Já as partes fixas, como o próprio nome fala, são fixas. Imutáveis. Estas são: o Ato Penitencial, Glória, Santo e o Cordeiro de Deus. Cabe a nós obedecer aos textos que a Igreja utiliza a quase dois mil anos. Vamos tomar, por exemplo, deste, o Glória. Vejamos o que diz a IGMR 53: “O Glória, é um hino antiquíssimo e venerável, pelo qual a Igreja, congregada no Espírito Santo, glorifica e suplica a Deus Pai e ao Cordeiro. O texto deste hino não pode ser substituído por outro. Entoado pelo sacerdote ou, se for o caso, pelo cantor ou o grupo de cantores, é cantado por toda a assembleia, ou pelo povo que o alterna com o grupo de cantores ou pelo próprio grupo de cantores. Se não for cantado, deve ser recitado por todos juntos ou por dois coros dialogando entre si. É cantado ou recitado aos domingos, exceto no tempo do Advento e da Quaresma, nas solenidades e festas e ainda em celebrações especiais mais solenes.” Quem sou eu para alterar o Glória? A igreja canta isso a dois milênios! Algumas pessoas acham que o Glória é uma mera canção em louvor do Pai, do Filho e do Espirito Santo. Não é! É um hino Cristológico (não trinitário como se pensa) que tem sua “letra” já definida a séculos. Tentam fazer alterações também no Santo(Sanctus), fazendo mudanças sem nenhum fundamento teológico. Substituindo o texto por coisinhas como: ele é nosso rei, ele é nosso pai, ao invés de “os Céus e a terra proclamam a vossa glória”. Nós não podemos! Não temos autoridade para modificar os textos das partes fixas. Nem as conferencias episcopais tem! Porque eu iria fazer isso? Porque a música tal é bonitinha ou porque toca os corações das pessoas?

A missa é a celebração do mistério pascal. Repito isso quantas vezes precisar. Não é momento de se colocar musiquinhas sentimentalistas para tocar nos corações das pessoas e elas se emocionarem. A função da música na missa é de ser parte celebrante, instrumento para oração. As melodias compostas por compositores que entendam de liturgia dá um sentido de vivacidade a música! “Ah, mas eu gosto tanto daquela música que tocou meu coração naquele dia porque eu tava passando por tal dificuldade!” reze com essa música então! Escuta ela em casa! Canta no encontro de casais, no grupo de jovens, no grupo de oração. A missa tem suas músicas próprias e essas obedecem ao nosso Sagrado Magistério. Se você é católico, faça sua parte: Obedeça!


Artigo de LEOPOLDO GALTIERI. Licenciado em Música pela Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN). Pós-graduando em Educação Musical pela Faculdade e Montenegro e em Liturgia pela Faculdade Católica do Cariri. Professor de Música da Rede Pública de Educação Básica e membro da Pastoral Litúrgica da Paróquia de São Manoel.

CONCURSO PARA CRIAÇÃO DE HINO OFICIAL



Em 13 de Maio de 2011, nossa Comunidade completará 31 anos de caminhada, e será elevada à condição de Paróquia. Uma história bonita, marcada pelo testemunho de fé, através da Palavra de Deus e devoção à Nossa Senhora de Fátima, a qual faz gerar a caridade e a fraternidade entre nós.

O canto expressa aquilo que sentimos e queremos transmitir a todas as pessoas. Tendo em vista a convicção de sermos povo alegre, é que estamos lançando o concurso para a composição do hino que deverá abrilhantar este momento novo da nossa comunidade.
Para a composição do hino, algumas regras deverão ser observadas:

Critérios para a composição do Hino
1- O Hino deverá ter uma escrita própria e simples, mas de cunho criativo, que traduza a caminhada da nossa Comunidade nestes 31 anos;
2- É necessário prezar por uma melodia convocatória, alegre, vibrante, balizada por uma linguagem poética. É bom lembrar que o Hino não pode ser uma “paródia”; é preciso que o mesmo tenha uma melodia própria;
3- O Hino precisa ter um caráter vibrante e energizador, com melodia e ritmos fluentes
4- Pode ter alguma forma de rima, embora seja construído a partir de versos livres;
5- A fundamentação do Hino é de cunho pastoral, que leve em consideração o Projeto Diocesano de Evangelização, o qual dá seu enfoque à Palavra de Deus, Missão, Liturgia, Catequese e Caridade.

Características da composição:
1-Ser representativo da Paróquia, tendo em vista que será utilizado nas atividades oficiais da mesma;
2-Difundir as características históricas, geográficas e sócio-cultural-religiosas da Paróquia;
3- Promover os feitos e exaltar a ação pastoral-religiosa da Paróquia;
4-Focar Nossa Senhora de Fátima como Padroeira da Paróquia e o Espírito Santo como fonte inspiradora e fortalecedora das ações da Paróquia.
5- Seja formado por quatro a seis estrofes;
6- É bom que o refrão seja repetido duas vezes;
7- Nas estrofes poderão ser demonstrados os seguintes enfoques:
Nossa Senhora de Fátima, Padroeira da Paróquia; a história da Paróquia em seu contexto geral; logomarca da Paróquia; objetivos da evangelização na Paróquia; perspectivas futuras – sermos discípulos e missionários de Jesus.

Prazo de entrega e resultado final:
1- O Hino deverá ser entregue na secretaria da Paróquia, situada à Av. Abel Coelho, S/N, Abolição II, no horário de 07:00 às 11:00 e 14:00 às 18:00, até o dia 27 de Fevereiro de 2011 (não havendo prorrogação da data);
2- Além da letra, deverá ser entregue a partitura (não é obrigatória) e a melodia do Hino gravada em um cd;
3- Dias 01 e 02 de março haverá a triagem das composições dos hinos e a escolha dos três finalistas por uma comissão julgadora.

Observação: A comissão fará a triagem mediante a análise do material entregue, atribuindo-lhe notas de 5 a 10 nos quesitos:
- conteúdo das letras;
- melodia e ritmo;
- harmonia;
- pesquisa;
- originalidade.

4- Dias 12 e 13 de março os finalistas se apresentarão nas comunidades (logo após a celebração da Missa) e serão submetidos à votação de representantes das Capelas assim distribuídas: Nossa Senhora do Perpétuo Socorro (05 votantes), São Francisco (10 votantes), São Pedro (10 votantes) e Nossa Senhora de Fátima (25 votantes).
Observação: Os votantes serão escolhidos entre os presentes na assembléia.
Disposições finais
1- Ficam automática e definitivamente cedidos à Paróquia de Nossa Senhora de Fátima – Mossoró/RN, os direitos de registro, reprodução e execução pública do hino vencedor.
2- O compositor do hino vencedor não poderá requerer nenhum direito de ordem econômico financeira por parte da Paróquia. Esta considera o trabalho do compositor como doação à Paróquia.
3- Aos três finalistas serão concedidos troféus de reconhecimento e ao finalista, além do troféu a medalha de Nossa Senhora de Fátima como BEM FEITOR da Paróquia.
Desejamos um bom trabalho a todos os participantes e nos colocamos à disposição para quaisquer outros esclarecimentos que se fizerem necessário.

Mossoró, 02 de fevereiro de 2011

Pe. Severino Claudino
Presidente da Comissão Organizadora

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

COMISSÃO NACIONAL DA PASTORAL FAMILIAR LANÇA "HORA DA FAMÍLIA 2011"



A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB e a Comissão Nacional da Pastoral Familiar lançaram o subsídio “Hora da Família” 2011. O tema deste ano é: “Família, Pessoa e Sociedade”. O subsídio apresenta reflexão sobre temas familiares para a Semana Nacional da Família que, este ano será de 14 de 20 de agosto.

A Semana Nacional da Família é um evento anual que faz parte do calendário de, praticamente, todas as paróquias do Brasil e teve o início em 1992. O subsídio começou a ser editado desde a vinda do Papa João Paulo II ao Brasil, em 1994 e passou a ser publicada anualmente. Atualmente está em sua 15ª edição com uma tiragem de 210.000 mil exemplares.

“A família vem enfrentando grandes desafios, inquietações e ataques de quem deveria defendê-la. Convocamos a sociedade a debater este ano sobre este tema” disse o assessor da Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família da CNBB, padre Luiz Antonio Bento. A publicação traz sugestões de celebrações e reflexões sobre o dia das Mães, dia dos Pais, dia do Catequista, dia do Nascituro, além de 10 encontros a serem realizados pelas famílias, entre outras.

“A família é um valor insubstituível para a sociedade. Investir na família é investir na sociedade”, concluiu padre Bento.

FONTE: SITE DA CNBB

MODIFICADA A DATA DO 13o INTERECLESIAL DAS CEBs




No fim de semana, dias 27 a 30, aconteceu a 2ª reunião da Equipe Ampliada das Comunidades Eclesiais de Base (CEBs), responsável pela organização dos Intereclesiais. A equipe fez a escolha do cartaz de divulgação do próximo encontro, cujo tema é “Justiça e profecia a serviço da vida”, e definiu nova data para o evento, que deveria ocorrer em julho de 2013. De acordo com o assessor do Setor CEBs da CNBB, Sérgio Coutinho, o 13º Intereclesial será nos dias 7 a 11 de janeiro de 2014, em Crato, no Ceará.

Participaram da reunião cerca de 50 pessoas representando os 17 Regionais da CNBB; os membros do Secretariado do 13º Intereclesial; o bispo da diocese do Crato (CE), dom Fernando Panico; o bispo referencial das CEBs pela CNBB, dom Adriano Vasino; além dos assessores, padre Benedito Ferraro, padre Nelito Dornelas e o professor Sérgio Coutinho, do setor CEBs da CNBB.

Outra decisão da Ampliada foi a realização de um seminário, em janeiro de 2012, para aprofundar o papel e a identeidade das CEBs. Além disso, a equipe discutiu também sua relação com o Conselho Nacional de Leigos do Brasil.

Segundo Coutinho, a Ampliada apontou algumas preocupações das CEBs em relação ao 13º Interecleisal. “A plenária mostrou grandes preocupações das CEBs rumo ao 13º: ecumenismo nos Intereclesiais, a discussão sobre o mundo urbano, a nova fala profética das CEBs na pós-modernidade, a ausência das bandeiras de luta, a militância político-partidária, a questão de gênero, a pouca presença da juventude nas CEBs”, disse o assessor.

FONTE: SITE DA CNBB